Atualmente, as situações em que se pode ponderar a automedicação estão previstas na legislação portuguesa. Estas incluem constipações e gripes, tosse, rouquidão, dores de garganta, higiene oral, vómitos, diarreia, prisão de ventre, queimaduras solares, feridas, picadas de inseto, tratamento de dependência do tabaco, higiene vaginal, os vários métodos contracetivos, entre outros. No entanto, o recurso a medicamentos sem aconselhamento médico pode implicar um uso inadequado dos mesmos, o que pode significar um risco significativo para a saúde.
Uma dosagem ou posologia errada podem ter efeitos drásticos e graves na saúde dos indivíduos, nomeadamente com o uso indiscriminado de antibióticos. Desta forma, poderá estar a mascarar sintomas de uma doença mais grave, que será depois mal diagnosticada, no caso de ser necessário recorrer a um serviço médico. Por outro lado, a acumulação de vários medicamentos em casa pode levar à troca de medicamentos, à toma de medicamentos fora do prazo de validade ou à ingestão acidental de medicamentos por, por exemplo, crianças.
De forma a evitar os perigos relacionados com a automedicação, deve evitá-la, mesmo nos casos em que é comum fazê-lo. Deve construir e manter o hábito de ter uma relação próxima com a sua saúde e o seu médico, mantendo uma linha aberta sempre que necessário. Nas clínicas médicas da Joaquim Chaves Saúde, encontra uma equipa de profissionais disponíveis para o ajudar no tratamento e diagnóstico de inúmeras patologias, evitando, assim, situações de automedicação.